Apresentação

Eu me interesso profundamente pelas relações entre natureza e cultura, que estão sempre presentes – muitas vezes de maneira muito formal – e derivam da oposição entre uma forma natural e caótica, de um lado, e uma forma cultural e organizada do outro. […] Esta oposição formal entre elementos culturais e da natureza está sempre presente, mas, ao mesmo tempo, tento romper com ela mostrando que a forma geométrica pode ser orgânica, e que a forma orgânica é, de fato, também uma forma geométrica forma extremamente complexa. Esta é uma tentativa de pensar sobre as relações entre as formas, e não sobre as próprias formas. – Daniel Steegmann Mangrané

A pesquisa de Daniel Steegmann Mangrané é composta de experimentos sutis, porém brutos, que questionam a relação entre linguagem e mundo. Embora  conceituais em uma primeira instância, suas instalações acionam a imaginação do espectador e demonstram uma forte preocupação não apenas com a existência de tudo aquilo que vemos, mas, especialmente, com a existência de tudo aquilo que não vemos.

A produção de Mangrané, muitas vezes, se aproxima da fronteira entre natureza e artifício. Linhas, círculos e losangos são desenhados, cortados e projetados em folhas; a simetria delicada dos galhos, dividida ao meio. Essas precisas intervenções trazem em si uma poderosa força de atração: um momento de incerteza entre o artificial e o natural. Em cada segmento das intrincadas composições de Steegmann Mangrané, o espectador compreende que, longe de serem distintos, o orgânico e o geométrico, o vital e o abstrato, se definem mutualmente.

Daniel Steegmann Mangrané (n. 1977, Barcelona, Espanha) mora e trabalha em Barcelona.

Ele teve exposições individuais no MACBA, Barcelona (2023);  Kiasma, Helsinki (2023); Nordnorsk Kunstmuseum Tromsø, Tromsø (2022); Institut d'Art Contemporain, Villeurbanne/Rhône-Alpes (2022); Kunsthalle Münster, Münster (2020); Pirelli Hangar Bicocca, Milão (2019); Institut d’Art Contemporain de Villeurbanne, Villeurbanne/Rhône-Alpes (2019); CCS Bard College, Nova York (2018); Fundació Tàpies, Barcelona (2018); Museu Serralves, Porto (2017); MAMM, Medellín (2016).

Seu trabalho também foi incluído em exposições coletivas no MoMA, Nova York (2023); Bourse de Commerce, Paris (2023); Hamburger Bahnhof, Berlim (2022); Bienal de Liverpool (2021); Bienal de Taipei (2020); Museum Haus Konstruktiv, Zurique (2019); Museu de Arte Contemporânea, Chicago (2018); Kunstmuseum Stuttgart, Stuttgart (2018); Centre Pompidou, Metz (2017); Kunsthalle Mainz, Mainz (2017); 14ª Bienal de Lyon (2017); Bienal de Berlim, Berlim (2016); Trienal do New Museum, Nova York (2015); Kunsthalle Lissabon, Lisboa (2015); Museu Thyssen-Bornemisza, Madri (2014).

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